quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Prefeita de Curuçá processada por improbidade


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O Ministério Público Estadual protocolou uma ação cível pública, por improbidade administrativa, contra a prefeita de Curuçá, Nadege do Rosário Ferreira Passinho, do PSDB, postulando a nulidade de todos os contratos de servidores temporários firmados com o município, assim como perda da função pública da gestora municipal, sua inabilitação para contratar com o poder público e a suspensão dos direitos políticos pelo período de três a cinco anos.
Trata-se de mais um capítulo da queda de braço que a prefeita trava com o Ministério Público e com a própria Justiça. Nadege, inicialmente, sonegou todas as informações requeridas pelo Ministério Público sobre a contratação de temporários. Posteriormente, a prefeita se negou a cumprir a ordem judicial expedida pelo Juiz local, determinando a reintegração dos servidores concursados defenestrados à margem da lei e a exoneração dos temporários.
De acordo com fonte do Blog do Barata, a ação do Ministério Público não intimidou a prefeita de Curuçá. “Conquanto a questão seja grave, a prefeita prossegue afirmando que não responderá aos expedientes do Ministério Público, não cumprirá a ordem Judicial, muito menos demitirá temporários ou empossará concursados”, assinala a fonte, protegida pelo anonimato, por temer retaliações. 
Nadege tem como marido e tutor político o ex-prefeito Josué da Silva Neves, adversário figadal do ex-prefeito Fernando Cruz (PMDB) e protagonista de uma administração desastrosa, pontuada por recorrentes suspeitas de corrupção, e chegou a ter suas contas rejeitadas pelo TCU, o Tribunal de Contas da União. Ela Nadege demitiu graciosamente um contingente de 685 servidores públicos concursados, ao tornar sem efeito a nomeação deles, a pretexto do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. A lei impõe limites nos gastos de estados e municípios, condicionados à capacidade de arrecadação de tributos, mas no caso de Curuçá trata-se de um álibi insustentável. Até dezembro de 2012, a prefeitura abrigava um total de 1037 temporários, ao lado de um elenco de 685 concursados. Diante desse cenário, soa inevitável a ilação de que se trata de uma torpe retaliação política, porque os concursados foram nomeados pelo ex-prefeito Fernando Cruz.

2 comentários:

Adiel Luna disse...

Deveria haver mais atenção com manifestações exigindo direitos "adqueridos". Como pode um cidadão ou grupo de cidadãos, mostrar publicamente seu despreparo para o serviço público.
Não é a toa que não foram nomeados.

Anônimo disse...

Conhecendo o Pará (ou se preferir amiguinho da Nadege), se o problema fosse apenas errar na escrita, a tua mensagem, pela falta de um simples acento grave, também não mereceria nenhuma atenção.
Olhe primeiro para o seu umbigo, seu cretino.