A
Associação dos Concursados do Pará fará, nesta segunda-feira, dia
16 de setembro, às 9 horas da manhã, um ato de protesto, em frente
ao novo prédio da Santa Casa de Misericórdia do Pará, na Travessa
Bernal do Couto, em Belém.
O
objetivo da manifestação é cobrar as nomeações de centenas de
aprovados no Concurso Público C-153, promovido em 2010, pela
Secretaria de Estado de Saúde Pública, a SESPA. Entre os
concursados, constam: enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas,
nutricionistas, sociólogos, administradores, assistentes sociais,
assistentes administrativos e agentes de portaria.
O
protesto coincide com a presença do governador do Estado, Simão
Jatene, que estará fazendo a inauguração do novo prédio do
Hospital.
Além
das nomeações de cerca de 600 aprovados no cadastro de reserva, em
substituição a centenas de pessoas contratadas pelo órgão para
atender a interesses políticos, os concursados também denunciam uma
série de irregularidades na SESPA, relacionadas a demora nas
nomeações do aprovados no concurso.
Segundo
o presidente da Associação dos Concursados do Pará, José Emílio
Almeida, entre as irregularidades, está a contratação de
funcionários para ocupar vagas destinadas aos candidatos aprovados
no concurso, cujos salários são pagos com notas de Empenho e Ordem
Bancária, sob a rubrica de Serviço de Terceiros Pessoa Física, em
vários hospitais da rede, entre eles o Hospital Abelardo Santos, que
pertencente ao 1ª Centro Regional de Saúde da SESPA, ou seja, não
entram na folha de pagamento do órgão.
Indignados,
os concursados reclamam que todas as vezes que se pede a substituição
dos temporários pelos concursados, o secretário de Saúde, Hélio
Franco, alega falta de recursos financeiros. "Mas se a SESPA tem
autorizado a contratação de servidores temporários é porque tem
dinheiro", reclama o presidente da Asconpa.
Consta
ainda entre as denúncias dos concursados a remoção de servidores
ainda em Estágio Probatório, para favorecimento de políticos do
PSDB (partido político do governador Simão Jatene).
Recentemente,
uma enfermeira, lotada no Pólo Nível Central Belém, foi
transferida para a URE Demétrio Medrado, a pedido do secretário
Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à
Produção, Sidney Rosa, político ligado ao governador Simão
Jatene.
“Para
dificultar as nomeações, a SESPA, se recusa a convocar os
concursados para qualquer um dos 42 órgãos pertencentes ao 1ª CRS,
que compreende toda a Região Metropolitana de Belém. O mesmo não
acontece quando políticos do PSDB fazem o pedido”, provoca Emilio.
A
Asconpa também denuncia que servidores temporários, lotados nos
hospitais do Estado, estão recebendo até 10 plantões mensais. O
valor pago por esses plantões são excessivamente mais elevados que
os vencimentos dos servidores efetivos, já que cada plantão custa
em média R$ 430,00 e os vencimentos pagos aos servidores efetivos é
de R$ 2.600,00. Assim, alguns servidores recebem até R$ 4.300,00
acrescidos aos seus vencimentos, recurso que poderia estar sendo
utilizado para garantir a nomeação de novos servidores concursados.
Salinópolis
Assistentes sociais aprovados no Concurso Público C-153 denunciam que a diretora do Hospital Regional de Salinópolis mantém a filha como servidora ocupando vaga dos concursados.
Cametá
Concursados denunciam que o diretor do Hospital regional de Cametá, que mora em Belém, só comparece uma vez por mês no hospital. Na sua ausência, sua filha dirige o hospital.
Audiência
Durante
o protesto, os concursados tentarão audiência com o governador
Simão Jatene.
2 comentários:
Queridos, fui aprovada no concurso da PMPA 2012/2013, mas fiquei como excedente junto com mais 250 candidatos, aproximadamente. Tendo em vista no último concurso terem chamados mais de 500 excedentes e um novo edital para um novo concurso, ainda para este ano, já ter sido autorizado, pergunto: Quais as nossas chances de sermos convocados? Haja vista termos investido em cursinho preparatório, exames médicos admissionais, etc...
Aguardo resposta.
Att, suellem caldas.
Acredito na legitimidade da luta das pessoas que fazem parte deste movimento porque, como advogado, confio naquilo que é justo, mas não posso me furtar a vir aqui esclarecer duas situações:
Primeiro: Sou cametaense e resido neste município, chego ao trabalho antes de todos e geralmente sou o último a sair. Levo a sério o que faço e tento dar sempre o meu melhor pela instituição que hoje dirijo. Eventualmente vou a Belém tratar de questões administrativas, todas, lógico, de fácil comprovação por qualquer um já que se trata de informações públicas. Sou aberto ao diálogo e primo pela transparência quando me refiro àquilo que é de todos nós.
Segundo: Minha filha, a única que possuo (tenho um filho de 15 anos), cursa a faculdade de Direito em Belém, tem dezessete anos e, portanto, possui impedimento legal para assumir responsabilidades públicas, o que torna inverídica a ilação ora imputada a mesma.
Sou aberto às críticas por que me ajudam a melhorar, mas com responsabilidade! Esse tipo de situação não deve prosperar em uma entidade séria com essa.
Volto e repetir que creio na legitimidade do pleito daqueles representam este blog mas não posso compactuar com este tipo de informação distorcida.
Portanto peço, humildemente, a retirada desta "informação" que em nada acrescenta à vossa luta e que parece que só tem o condão de denegrir minha imagem desnecessariamente.
Do contrário, serei forçado a buscar as medidas judiciais cabíveis e necessárias à reparação do erro.
Carmelino Augusto
Dir. Hospital Regional de Cametá
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