Candidatos
inscritos no concurso público do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrentaram
problemas em dois locais de realização de prova, em Belém. Os exames foram
aplicados na tarde do último domingo (13), em todo Brasil, mas na capital
paraense ocorreram situações de suspeita de fraude e provas trocadas.
A Polícia Federal, por meio da Superintendência Regional em Belém, investiga a denúncia feita por candidatos lotados para fazer a prova no Colégio Visconde de Souza Franco, localizado na Avenida Almirante Barroso. De acordo com informações da PF, os candidatos relataram que, em uma das salas, no momento da abertura dos malotes com as provas foi observada uma possível violação dos envelopes, fato que gerou protesto da maioria dos concorrentes.
A Polícia Federal, por meio da Superintendência Regional em Belém, investiga a denúncia feita por candidatos lotados para fazer a prova no Colégio Visconde de Souza Franco, localizado na Avenida Almirante Barroso. De acordo com informações da PF, os candidatos relataram que, em uma das salas, no momento da abertura dos malotes com as provas foi observada uma possível violação dos envelopes, fato que gerou protesto da maioria dos concorrentes.
Acionada pelos
candidatos, a Polícia Federal foi ao local e recolheu os envelopes. Inicialmente
a PF trabalha com a possibilidade de o envelope ter sofrido desgastes em suas
extremidades, devido o transporte dos pacotes no trajeto do Rio de janeiro para
Belém. Contudo, o referido envelope foi encaminhado ao Setor Técnico Científico
da Polícia Federal (SETEC) para exames e a elaboração de laudo pericial. Em
nota enviada ao DOL, a Polícia Federal disse não ter estipulado data provável
para a emissão do resultado desta análise.
Troca
Outro problema com o
concurso do INSS ocorreu na Escola Estadual Paulino de Brito, também em Belém.
Os candidatos que fariam provas em duas salas no primeiro andar, concorrendo ao
cargo de Analista em Tecnologia da Informação (cargo número 11, de acordo com o
edital), foram surpreendidos ao receberem provas para outro cargo, o de
Arquiteto.
O concurseiro Diego
Santos, 30 anos, analista de TI, estava em uma das salas onde a prova foi
trocada. “Percebemos que algo estava errado no momento em que os fiscais de
sala distribuíram os cadernos de questões, isso mais ou menos faltando uns 10
minutos para o início do certame”, relata.
De acordo com o Diego, a
situação foi registrada em ata, mas os candidatos saíram do local sem saber
quando e se poderão fazer uma nova prova. “Depois de 60 minutos sem
posicionamento algum, a coordenação local entrou na sala informando que a
coordenação geral do RJ tinha solicitado o recolhimento dos cartões ópticos e
que em momento posterior iriam entrar em contatos com os candidatos para um
posicionamento, mas que o ocorrido seria registrado em Ata de Prova”, conta.
Sem
poder prestar o concurso, no mesmo dia um grupo de 19 candidatos se dirigiu à
seccional de São Brás, onde foi registrado Boletim de Ocorrência relatando a
troca das provas. Procurada pelo DOL, a Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e
Assistência (Funrio) comunicou, via e-mail, que “emitirá nota oficial assim que
tiver uma posição fechada juntamente com o INSS sobre o assunto”.
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