quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Crianças sofrem em escola inundada


Diário do Pará
Crianças ilhadas na própria sala de aula. Infiltrações nas paredes. Forro rachado. Água por todo o prédio. Essa é a realidade da Unidade Infantil São Silvestre, localizada no bairro do Jurunas, em Belém. Segundo os pais de alunos, cenas de crianças sobre a mesa esperando diminuir o alagamento da escola são comuns. E se repetem há vários anos. “Isso é revoltante. Não é de hoje que essa escola vive nesse estado. Já fizemos várias reclamações para a prefeitura, para a Secretaria Municipal de Educação, mas nada é feito para melhorar a nossa situação”, denuncia a dona de casa Márcia Silva, mãe de uma criança de três anos.
“Aqui fica pior quando chove. Qualquer chuvinha, a escola fica inundada. O forro da creche está todo furado. Além disso, entra água também pelas infiltrações das paredes que se estendem por todo o prédio. A situação é de extrema calamidade”, reclama a professora Michele Gomes. Segundo os funcionários, o espaço de educação infantil existe há cerca de 20 anos e desde que foi fundado, nunca passou por uma reforma.
“Já estamos cansados de promessa. Entra prefeito, sai prefeito e nada é mudado na nossa escola. Inclusive, na última negociação com o Sintepp municipal, a Prefeitura se comprometeu em agilizar a promessa de reforma da nossa escola, mas até o momento nada foi feito. Continuamos abandonados pela Secretaria Municipal de Educação”, reclama a professora Silvana Gonçalves.
Dentro da escola o cenário é de abandono. Banheiros alagados, focos de dengue na lateral do forro, baratas na parede, material didático perdido por conta da infiltração. De acordo com uma funcionária da escola, que prefere não ter o nome divulgado, vários técnicos da Prefeitura já visitaram o estabelecimento este ano. “E a resposta deles é sempre a mesma. A Prefeitura não vai fazer nada porque não tem dinheiro para bancar a reforma”, garante a mulher, enquanto tenta em vão com um rodo, empurrar toda a água acumulada no corredor, que não para de escorrer pela parede.
O Diário entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação (Semec), responsável pela unidade de ensino, mas até o fechamento desta edição, não obteve nenhum retorno.

Um comentário:

Anônimo disse...

pessoal da sespa c153 Nao falte na reunião dia 12 sem pressão Nao há nomeação o governo já deixou claro q talvez Nao chame ninguém mais desse concurso.vamos a luta Nao falte