A Associação dos Concursados do Pará promete novo protesto na próxima sexta-feira (29). Eles pedem a nomeação de mais de cinco mil concursados, aprovados para vários órgãos estaduais desde 2007. Nesta quarta-feira (27), um grupo de cerca de 30 concursados interditou um trecho da avenida Nazaré, em frente ao CIG (Centro Integrado de Governo), para chamar atenção das autoridades.
Durante o protesto, o secretário de governo, Edílson Rodrigues, chamou uma comissão para uma reunião, mas segundo Emílio Almeida, presidente da associação, esse encontro não aconteceu. 'Eles nos chamaram para conversar desde que liberássemos a via. Em contrapartida, pedimos a presença da imprensa durante a reunião', conta Almeida. Inicialmente, a condição foi aceita e um grupo formado por cinco representantes da associação se reuniu, no CIG, com a presença da imprensa. 'Mas ao chegar no local, mandaram a imprensa sair. Informamos que dessa forma também sairíamos. Ficou um impasse e nada ficou decidido', afirmou o presidente da associação.
Segundo a Associação dos Concursados do Pará, 5.800 servidores aprovados ainda não foram nomeados. Eles denunciam que o Governo nomeou um número maior de temporários para exercer suas funções. 'O Governo alega que não tinha dinheiro para nomear a gente, mas em menos de um ano foram nomeados seis mil temporários', denuncia Emílio Almeida.
A Sead (Secretaria de Estado de Administração) informou que somente hoje foram nomeados pelo Governo do Estado 492 servidores de várias secretarias e órgãos. Mas para a associação, isso não representa nada. 'Esse número não é nem 10% dos concursados que aguardam nomeação. Imagine a angústia dessas pessoas, desde 2007 esperando', reclama Almeida.
Como nada ficou definido, os concursados prometem uma nova manifestação, na sexta-feira (29). Eles pretendem sair em passeata pelas ruas de Belém. A concentração será no CAN (Centro Arquitetônico de Nazaré).
Outro lado - A assessoria da Secretaria de Governo informou que a comissão foi recebida pelo secretário para negociação e confirmou que o secretário pediu a saída da imprensa da sala, por se tratar de uma reunião de trabalho. Em seguida, as entrevistas seriam concedidas. Ainda segundo a Segov, a atitude dos concursados em também se retirar da sala demonstrou que eles não queriam negociar.
Um comentário:
emílio, como ficou a situação de quemm entrou com um mandato de segurança?temos alguma resposta favorável?Rose helena.
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