A denúncia da existência de nepotismo cruzado na administração pública estadual, feita pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, o advogado Jarbas Vasconcelos, está sendo criticada por alguns grupos ligados ao governador Simão Jatene, o responsável pelas contratações.
Uma ação civil pública com pedido de tutela antecipada foi ajuizada na Justiça Federal, baseada em contratações registradas no Diário Oficial do Estado, em que assessores especiais do gabinete do governador, são parentes de juízes, deputados e membros dos tribunais de Contas.
Essa prática absurda de Nepotismo, também praticada pela Prefeitura Municipal de Belém, mas infelizmente não incluída na ação da OAB, precisa ter fim. Trata-se de improbidade e sua existência envergonha a toda a sociedade, pela clara desobediência aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência na administração pública, preconizados no Caput do art. 37 da Constituição de 1988.
A atitude do governador Simão Jatene, assim como de sua antecessora petista, também explica o porquê do descaso na nomeação de cerca de 5.800 profissionais aprovados em concursos públicos promovidos pela administração pública estadual.
Para a Associação dos Concursados do Pará, a atitude da entidade é digna de elogios, independente da motivação do presidente Jarbas Vasconcelos, que, como todos sabem, sempre foi ligado politicamente à ex-governadora Ana Júlia Carepa, que também praticou o mesmo crime, mas nunca foi denunciada pela OAB.
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