quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nós também somos contra Belo Monte

Desde o início deste ano, o Brasil sofreu sucessivas agressões contra a Amazônia e os povos da floresta. Entre elas, o início da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu e a aprovação de mudanças no Código Florestal - o que diminuirá a proteção das nossas matas, fazendo com que lideranças comunitárias continuem sendo vítimas de assassinatos e violência na região. 
Repudiamos esse falso desenvolvimento, que o governo está criando apenas para ajudar seus aliados políticos, elevando o número de mortes no campo, além do desmatamento na floresta.
Está na hora de dizer chega! 
A Associação dos Concursados do Pará não poderia ficar alheia à esta importante luta.
Por isso convidamos a todos os aprovados em concursos públicos realizados pelas administrações públicas em nosso Estado, a participarem do Ato de Protesto Contra Belo Monte e o Código Florestal, que ocorrerá neste sábado, 20 de agosto, às 9 horas da manhã, em frente ao Teatro da Paz, na Praça da República.

3 comentários:

Anônimo disse...

Dizem que a pior cegueira é da ignorancia. Pois eis um cega no que se refere essa movimentação pro e contra instalçaõ da Usina.Não consigo enxergar como verdade,creio tudo seja mais uma questão política partidária que social.Muitos dos movimentos em ação que dizem defender as terras indígenas e de todo desequilibrio ecologico que a construçaõ irá acarretar, querem na verdade é boicotar o governo. Tudo se resume em um embuste político.

Mari STM do Tapajós disse...

"So o cego intelectual, o imediatista, nao se maravilha diante desta multiesplenderosa sinfonia, nao se da conta de que toda a agressao a ela e uma agrssão a nós mesmos, pois dela somos apenas parte. A tecnocracia, ávida apenas de sempre maior concentraçao de poder, põe preço em tudo mas não conhece o valor de nada. Ela presupõe que tudo é compravel, substituível, descartável, máquinas substituindo o Homem, e este obrigado a se adaptar ao ritmo das máquinas, desumanizando o trabalho produtivo. Para quem tudo e descartável nada é precioso. Diante da magestade da Hileia Amazônica, o tecnocrata e seu capanga, o burocrata, só enxergam um "imenso vazio". Para eles, a ultima grande selva quase intacta do planeta não passa de uma mina de divisas a ser rapidamente explorada para a manutençao, sempre mais acelerada, do imbecil processo de devastação. Se o desespero do ecólogo não se alastra, a patogia do tecnocrata nos liquidará." Empresto as sabias palavras de JOSÉ LUTZENBERGER para manifestar meu repudio a qualquer projeto de impactos destrutivos ao meio ambiente e aos povos da nossa floresta como é o caso de BELO MONSTRO.

Anônimo disse...

O povo tem que ser mais patrióta,lutar por àquilo que estão querendo acabar.O desmatamento,o desvio de rios,a mudança de um povo nativo de seu habitat.Pessoas que sabem do impacto que a construção trará ao meio ambiente,todos unidos pela floresta intacta,até os que não são brasileiros estão na luta contra o "progresso" que se sobrepõe ao que nos é mais precioso a valorização humana,a importância do não desmatamento em tempo de efeito estufa.O nosso estado está sofrendo um profundo aquecimento,como será daqui a algums anos.Será que ainda iremos conseguir viver nesta terra chamada Pará.