Os
R$ 7 milhões gastos pelo governador Simão Jatene para "reformar" o
Hospital Público Galileu, localizado na Avenida Mário Covas, em Ananindeua,
além do aluguel mensal de R$ 120 mil, pagos a Associação Amazônica Evangélica
(AAME), pertencente a pastores da Igreja Assembleia de Deus, estão sendo
questionados pelo titular da 6ª Promotoria de Justiça da Moralidade
Administrativa, do Ministério Público do Estado (MPE), Dr. Antônio Lopes
Maurício.
Em
nome dos princípios constitucionais da
Razoabilidade, da Economicidade e da Moralidade, o promotor quer que o governo
desaproprie o prédio.
Como é público e notório também, Jatene
entregou à administração do hospital a empresa paulista Pró-Saúde, que, desde
2011 fatura R$ 265 milhões ao ano para gerenciar os hospitais regionais de
Santarém, Altamira, Marabá e o Metropolitano de Ananindeua.
Em março deste ano, a Associação dos Concursados do
Pará fez um barulhento ato de protesto, na ocasião da inauguração do Hospital
Galileu, cobrando as nomeações dos aprovados no Concurso Público C-153,
promovido em 2010 pela SESPA.
Não obtivemos êxito nas nossas
reivindicações, mas seguimos, através da Justiça, cobrando os nossos direitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário