sexta-feira, 30 de maio de 2014

MP quer acabar com farra de recursos no Hospital Galileu



Os R$ 7 milhões gastos pelo governador Simão Jatene para "reformar" o Hospital Público Galileu, localizado na Avenida Mário Covas, em Ananindeua, além do aluguel mensal de R$ 120 mil, pagos a Associação Amazônica Evangélica (AAME), pertencente a pastores da Igreja Assembleia de Deus, estão sendo questionados pelo titular da 6ª Promotoria de Justiça da Moralidade Administrativa, do Ministério Público do Estado (MPE), Dr. Antônio Lopes Maurício.
Em nome dos princípios constitucionais da Razoabilidade, da Economicidade e da Moralidade, o promotor quer que o governo desaproprie o prédio. 
Como é público e notório também, Jatene entregou à administração do hospital a empresa paulista Pró-Saúde, que, desde 2011 fatura R$ 265 milhões ao ano para gerenciar os hospitais regionais de Santarém, Altamira, Marabá e o Metropolitano de Ananindeua. 
Em março deste ano, a Associação dos Concursados do Pará fez um barulhento ato de protesto, na ocasião da inauguração do Hospital Galileu, cobrando as nomeações dos aprovados no Concurso Público C-153, promovido em 2010 pela SESPA.
Não obtivemos êxito nas nossas reivindicações, mas seguimos, através da Justiça, cobrando os nossos direitos.

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