quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Professores reúnem com promotora e intensificam luta por nomeação na Seduc

O Tribunal de Justiça do Pará nomeou, ontem, mais três juízes, aprovados no último concurso público promovido pela instituição. No mesmo dia, a Polícia Civil nomeou delegados aprovados no concurso C-69, para o Curso Superior de Polícia (CSP), obrigatório para promoção à última classe.
Juízes e delegados de policia são nomeados, mas os professores da Educação Especial, aprovados em concurso público de 2012 são ignorados pelo governador Simão Jatene.
Uma Ação Civil Pública, ajuizada pelo Ministério Público do Estado, após denúncia da Associação dos Concursados do Pará, que determina as nomeações destes concursados, foi suspensa a pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Com isso, as nomeações dos professores, que estavam certas para ocorrer, antes do final do ano passado, foi cancelada, permitindo a permanência nas vagas dos aprovados no concurso, de centenas de servidores temporários e outros em desvio de função.
Esta semana, os concursados estiveram no Ministério Público do Estado, onde pediram à promotora Maria da Penha de Matos, orientação e empenho da instituição para que as nomeações ocorram antes de março, quando começa o novo período letivo.
Para o presidente da Asconpa, José Emílio Almeida, "tudo isso prova que a Educação pública, inclusive aquela voltada para pessoas com necessidades especiais, não tem a menor importância para o governo dos tucanos no Pará. Mesmo assim, a nossa luta para que os professores sejam nomeados, não cessará", anuncia Emílio.
Ainda este mês, os concursados pedirão uma reunião com a juíza titular da 4ª Vara da Fazenda de Belém, Dra. Kátia Parente Sena, que deferiu decisão interlocutória, em favor dos professores da Educação Especial e do Ensino Religioso, aprovados no Concurso Público C-167.

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