segunda-feira, 5 de junho de 2017

Concursados fazem novo protesto em Jacundá

Aprovados no Concurso Público promovido pela Prefeitura de Jacundá, realizaram na última sexta-feira (2), mais um ato de protesto para cobrar as suas nomeações. A manifestação ocorreu em frente à sede da Prefeitura e movimentou cerca de 30 concursados.
Os concursados reivindicam a homologação de certame realizado em 2016, que aprovou 422 candidatos e foi realizado após acordo celebrado entre a Prefeitura de Jacundá e o Ministério Público do Estado. Há mais de 10 anos, Jacundá não promove concurso público.
Os concursados denunciam que a verdadeira intenção do prefeito José Martins (PMDB), ao querer anular o certame, é garantir as contratações de familiares e correligionários, para as vagas que lhes foram destinadas. Prova disso é que cerca de 600 pessoas já foram contratadas para diversos órgãos da administração municipal.
Ainda segundo os aprovados, a anulação do certame não tem cabimento, pois todos os problemas ocorridos durante as provas, foram devidamente corrigidos pela banca que coordenou o concurso.
Em fevereiro, a Asconpa, através do advogado César Machado, deu entrada em em Ação Ordinária com pedido de tutela antecipada, para que o concurso seja validado e homologado. Além disso, a Asconpa pede ao Judiciário a inclusão da lista do cadastro de reserva e a nomeação de todos os aprovados.
O concurso ofertou vagas para cargos dos três níveis de escolaridade, entre os quais: Auxiliar de Serviços Gerais; Auxiliar de Serviços Urbanos; Auxiliar Administrativo; Agente Municipal de Trânsito; Tradutor/Intérprete de Libras; Técnico em Enfermagem; Médico; Enfermeiro; Professor Séries Iniciais; Professor nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação Física, Artes, Inglês, Espanhol, Engenheiro Civil, Psicólogo, Assistente Social, Nutricionista e Fisioterapeuta.
Para o presidente da Associação dos Concursados do Pará, José Emílio Almeida, "a manutenção do certame é de extrema importância para garantir que os candidatos aprovados não sejam prejudicados, uma vez que os chamados vícios, não comprometem a lisura do certame".
Os concursados pretendem fazer nova manifestação em agosto.

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