sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ação judicial cobra nomeação imediata de aprovados no Instituto Evandro Chagas

Procurador federal Alan Mansur
Site do MPF-PA
Apesar de ter realizado concurso em 2010, Instituto Evandro Chagas e Centro Nacional de Primatas continuam a fazer contratações de terceirizados
O Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça nesta quinta-feira, 18 de agosto, com uma ação em que pede a nomeação imediata de todos os candidatos aprovados no concurso público de 2010 do Instituto Evandro Chagas e do Centro Nacional de Primatas em substituição a funcionários terceirizados. O MPF também quer que a Justiça obrigue a União a só renovar ou fazer novos contratos com terceirizados depois que todos os aprovados forem convocados e nomeados.
Assinada pelo Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, a ação judicial também pede o estabelecimento de multa à União “em valor expressivo” caso a Justiça aceite os pedidos do MPF mas a decisão não seja cumprida.
O edital do concurso foi publicado em fevereiro do ano passado. Foram abertas 392 vagas para cargos de níveis médio e superior. O objetivo era substituir trabalhadores terceirizados, de acordo com determinações do Tribunal de Contas da União e com Termo de Conciliação Judicial assinado com o Ministério Público do Trabalho.
O processo seletivo foi homologado cinco meses depois. No entanto, passado mais de um ano os candidatos aprovados não foram convocados, e não houve, na opinião do MPF, nenhuma justificativa razoável para a ausência da convocação.
Enquanto isso, o Instituto Evandro Chagas e o Centro Nacional de Primatas estão promovendo concurso de bolsas para contratação de pesquisadores para vagas já oferecidas pelo concurso de 2010.
“O objetivo da ação é, primeiramente, garantir o direito subjetivo à nomeação dos concursados nos cargos públicos previstos no certame, e, em última análise, assegurar o interesse público no regular preenchimento de cargos públicos por profissionais previamente selecionados, em igualdade de condições, em concurso público realizado conforme a Constituição Federal”, destaca Mansur Silva no texto da ação.
“Considerando que a terceirização irregular não se compatibiliza, legal e moralmente, com as atividades inerentes a administração pública, porquanto, configura flagrante violação ao princípio constitucional do concurso público, bem como a existência de profissionais regulamente selecionados para a composição do quadro funcional da instituição em tela, resta clarividente a obrigação do poder público de regularizar essa situação”, complementa o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão no Pará.
Íntegra da ação: http://goo.gl/8JMFw
Processo nº 0029168-36.2011.4.01.3900 – 5ª Vara Federal em Belém
Link para acompanhamento processual: http://goo.gl/370c3

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
Fones: (91) 3299-0148 / 3299-0177
E-mail: ascom@prpa.mpf.gov.br

Um comentário:

Anônimo disse...

Por favor,semana retrasada postei uma pergunta e ate o momento nao tive respostas.por isso,posto novamente:
Primeiramente gostaria de agradecer a todos que estão na luta incansavelmemntes pela nomeação dos concursados que prestaram o concurso do IEC.
Sabendo que há um grande numero de contratados na INSTITUIÇÃO,gostaria de saber:
Fui classificado na area de tecnico de laboratorio.Em virtude do grande numero de contratados no IEC,preciso saber como fica a nossa situação (dos classificados).
Aguardo respostas.
OBRIGADO!!!