Representantes do Governo do Estado, entre eles o procurador Geral, Caio Trindade e a secretária de Administração, Alice Viana, faltaram mais uma vez a audiência promovida pelo procurador Sandoval Alves da Silva, do Ministério Público do Trabalho, com o objetivo de tratar das denúncias de contratações irregulares de trabalhadores na Secretaria de Estado de Saúde Pública protocoladas pelos concursados.
Pelo menos 800 concursados, que aguardam convocação para trabalhar na SESPA, após aprovação no Concurso Público C-153, promovido em 2010, não são chamados, porque, segundo o Governo, não existe necessidade de novos servidores, nem recursos financeiros para nomeá-los.
Mas, um levantamento feito pela Asconpa, constatou que existem centenas de pessoas trabalhando de forma irregular ou contratadas temporariamente, em diversos hospitais da SESPA.
A audiência, inicialmente agendada para ocorrer no dia 23 de janeiro, teve que ser cancelada porque, segundo o procurador responsável pelo caso, "os convites nem chegaram a ser enviados para os órgãos do Governo".
Remarcada para hoje (23), mais uma vez, os concursados foram surpreendidos pela ausência dos representantes do Governo. Desta vez, o procurador justificou a ausência do Estado, dizendo que "eles (o Estado) não tiveram tempo de avaliar as denúncias feitas pelos concursados".
Indignados, os concursados pediram ao procurador que desse entrada em uma Ação Civil Pública contra o Governo, usando como prova as contratações irregulares de trabalhadores denunciadas pela Asconpa. Mas o procurador disse que prefere "negociar", pois, segundo ele, o Governo ainda não deu provas de que não pretende conversar.
Para a Associação dos Concursados do Pará, a demora em ajuizar uma ação judicial contra o Governo está permitindo que as contratações irregulares já denunciadas, não sejam devidamente apuradas pela Justiça, garantindo impunidade aos responsáveis pelos atos, com a consequente demora nas nomeações dos concursados.
Segundo o presidente da Asconpa, José Emílio Almeida, "diante das graves denúncias que fizemos, caberia ao Ministério Público do Trabalho ajuizar imediatamente a ação, enquanto que ao Governo, caberia o interesse em resolver o problema. Não o contrário, como quer o procurador". Por discordar da forma como a questão está sendo tratada pelo MPT, o presidente da Asconpa se retirou da sala do procurador.
Indiferente, Sandoval informou aos concursados que só tratará desta questão novamente, quando retornar das suas férias, em meados de março.
Na próxima terça-feira, dia 26 de fevereiro, às 16 horas, no auditório do Sintsep, os concursados se reunirão novamente, para avaliar a situação, com possibilidade de a própria Asconpa ajuizar ação contra o governo.
14 comentários:
O procurador disse que a Alice Viana e o Caio trindade odeiam o Emilio e por isso não foram pra reunião. kkkkkkkkkkk
Emilio vc tem que ajuizar uma ação civil pública no ministerio público federal...
é dessa forma que o PODER PUBLICO trata a população! RIDICULO!!!
Vanessa
Com todas as ultimas decisões por parte dos tribunais superiores e do proprio stf. partindo para uma consolidação ao instituto do concurso público,a ascompa e todos os concursados do pará devem se unir e procurar os direitos na justiça para conseguir seus objetivos e mostrar para alguns administradores públicos que não será mais admissivel a pratica de contratos precarios existindo pessoal plenamente habilitado para exercer a função.
Governo de farsantes!!!!!!!!! mas creio que a justiça será feita...ass.:Rodrigo
VERGONHA... Não consigo visualizar sentimento de outra natureza... VERGONHA!!
o Caio adora o Emílio, pois todos os concursados acham graça da piada dele.kkkkkkkkk
Pelo visto o governador já comprou o procurador!!! Devemos ajuizar esta ação o mais rápido possível, se possível no Ministério Público Federal, pois quanto mais o tempo passar, menos chances temos de ser nomeados e é isso que esse governo medíocre e hipócrita quer!
Infelizmente a falta de compromisso das autoridades que deveriam nos dar suporte para que pudessemos exercer o nosso direito a nomeacao sao visivelmente comprados pelo governo estadual que nao tem interesse nenhum em perder as vagas que por direito sao destinadas aos concursados ja que essas vagas servem de cabide eleitoral e sem elas perderia o apoio de seus puxa-sacos sanguessungas. Mas tenho fe que essa luta venceremos.
Realmente, aparenta muita má vontade o procurador... Durante as férias dele a cadeira fica vazia? Não há substituto??? Muito estranho... O jeito vai ser partir pra ações individuais, pois ação civil pública está cruel. Esse procurador tá de balela...
tu e o cara emilo e vcs irmaozinhos vamos interditar a almirante barroso pra mostrar pra esse governo d puxa saco que temos força e muita iresponsabilidad tem área q não foi nomeado neum concursad enquanto ond tem os apadrilhados foi nomeado até xegar no dito q ficou em 28 colocação.
ISSO É UMA VERGONHA ! Recorrer ao MPT e ouvir o que ouvimos (desculpas de que o governo não teve tempo e bla bla bla) quando já se passaram mais de três anos. É no mínimo um tapa na cara da sociedade ! Vamos fazer muito barulho, fechar ruas, e continuar denunciando esse (des)governo, o Jatene não deverá se que ter tempo de arquitetar campanha pra 2014, vamos radicalizar agora !!!
É impressionante a morosidade da nossa justiça para julgar mandados de segurança de concursados e principalmente a inércia da secretaria de saúde do estado, mediante às denúncias de contratações irregulares e pela Sespa. Mesmo levando o caso ao MPT ainda estamos de mãos atadas, daí a pergunta, ninguém respeita lei neste estado?
ainda existem enfermeiros temporários na sesma!!!
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