Quero compartilhar minha revolta através do texto abaixo:
Como descrever o sentimento de um brasileiro paraense incansável lutador por seus objetivos de vida, quando sua esperança de ter seu direito de assumir um cargo público, por ele merecido, é castrada ao não ser convocado pela governadora, apesar de ter sido o primeiro lugar? A mistura de sentimentos é tamanha que só talvez tentando separá-los é que os outros possam compreendê-lo: vergonha, por diante dos outros concorrentes não aprovados ver a nulidade de seu esforço; revolta, por saber que na “terra de direitos” o direito do cidadão só é real no slogan; “descidadania”, não é possível ter orgulho de um Estado cujo governo brinca com a dignidade dos seus; impotência, passarei eu anos com ação judicial para TENTAR assumir o fruto do esforço e da renúncia ( quanto deixei de viver dedicando-me a isto!); tristeza e decepção, sonhei com um Pará justo ao apoiar este governo no último pleito; ...; e fé, apesar de tudo, afinal não posso permitir que meus sonhos sejam ceifados por quem quer que seja. Fui aprovado no último concurso (C154) da Seduc, para professor de Francês, e assim como eu, outros foram excluídos do decreto que convocou alguns outros aprovados. Qual a justificativa do governo se as vagas estavam muito bem descritas no Edital? Ficarão os alunos sem estudar estas disciplinas até o final do ano? Onde está o Ministério Público com quem o governo havia feito acordos para assumirmos nossas responsabilidades? Com a mais absoluta certeza, o respeito não é forte deste governo que só não tem medido esforços (aqui inclusos, esforços até ilegais segundo a mídia) para manter-se na direção ineficaz deste Estado. Talvez eu seja mais digno, sendo professor cidadão de um outro Estado ou país. É o que pretendo fazer!!!
Professor Nilson Fernandes.
Um comentário:
Concordo com a sua indignação . Também me esforcei muito por uma vaga de professor de Física na URE de Santa Izabel , porém não fui nomeada ,fiquei decepcionada . A forma com que fomos tratados é desumana e cruel .Fizemos este concurso por necessidade e o governo brincou e brinca com as nossas vidas .
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